Era uma vez um Chalezinho...

Este blog estará temporariamente fora do ar. Aproveitarei o fim de ano pra viajar e, na volta, trago novidades. Mas pra fechar bem o ano: um lugar divino. Chique, elegante, refinado e, claro, caro. Por isso, informo que fiz a compra pelo Peixe Urbano e fiquei satisfeita. Ideal pra ir a dois, o Era uma vez um Chalezinho é um restaurante romântico, no formato de um chalé e conhecido pelos seus fondues deliciosos (fotos aqui). E são realmente incríveis, principalmente o de queijo que é diferente de todos que já havia comido. O local fica ainda mais especial nesta época, quando ele é todo decorado. A decoração natalina é lindíssima. Também oferece ceias de Natal e de Reveillón. Se pretender passar as festas com estilo, certamente o Chalezinho é uma boa opção.
Enfim, desejo a todos ótimas festas. Um feliz Natal e próspero ano novo, muita comida saborosa e momentos maravilhosos. Até 2011 com mais dicas e receitas pra alegrar nossas vidas!

Vizinhança da boa!

Bom, hoje vou falar sobre 2 restaurantes vizinhos. Localizam-se na rua Fernando de Albuquerque, Bela Vista, São Paulo (travessa da Bela Cintra). São os famosos La Tartine e Mestiço. Apesar de serem de estilos bem diferentes, posso dizer que os dois valem a muito a visitinha!

La Tartine: Um dos poucos aqui no Brasil que reproduzem fielmente os verdadeiros bistrôs franceses. O local é pequeno e aconchegante com muitas fotos e quadros nas paredes. O cardápio é enxuto, prático e moderadamente barato. Sempre tem 2 pratos do dia deliciosos, além de ter a bela quiche (recomendo a de queijo de cabra) e os tradicionais sanduíches Croque-Monsieur e Croque-Madame. As sobremesas também não ficam pra trás, com destaque pro saborosíssimo Crème Brûlée (na foto);
Mestiço: O badalado restaurante está sempre cheio e, pela proximidade de muitos teatros, é frequentado por muitos “chiques e famosos”. Pra terem uma idéia, no dia em que fui estavam lá os atores Dalton Vigh e as atrizes Carolina Ferraz e Bia Seidl. E se engana quem acha que eles não esperam nas longas filas de espera assim como nós. Ambiente elegante, comida contemporânea (que é a reinvenção, modernização de pratos tradicionais), gasto de médio-alto para alto e muito agito são características marcantes do local. Não deixe de pedir como entrada a Krathong-thong que são cestinhas tailandesas de massa crocante recheadas com frango, milho e especiarias (a foto não ficou boa, por isso não a publicarei). Enjoy!!!

Ratatouille

Quem não se lembra de Remy, o ratinho que sonha em se tornar chef de cozinha do filme Ratatouille? Impossível não se encantar com aquele história e com as belas cenas de Paris (mesmo que em desenho animado). Pra quem não se recorda: Remy é um rato que sonha se tornar um grande chef. Só que sua família é contra a idéia, além do fato de que, por ser um rato, ele sempre é expulso das cozinhas que visita. Um dia, enquanto estava nos esgotos, ele fica bem embaixo do famoso restaurante de seu herói culinário, Auguste Gusteau. Ele decide visitar a cozinha do lugar e lá conhece Linguini, um atrapalhado ajudante que não sabe cozinhar e precisa manter o emprego a qualquer custo. Remy e Linguini realizam uma parceria, em que Remy fica escondido sob o chapéu de Linguini e indica o que ele deve fazer ao cozinhar.
A partir daí, a diversão é garantida. Retrata a loucura das cozinhas de restaurantes, a luta dos chefs pra se manterem sempre em alta e, claro, muitas receitas. Uma delas, a mais marcante, é a que dá nome ao filme. É a receita da tradicional Caponata italiana (que foi afrancesada e batizada como Ratatouille). Como diz o próprio crítico gastronômico no filme, é uma simples mistura de legumes que te remete a sabores caseiros e aroma de comida da vovó.
Enfim, vale a pena reproduzir. Sirva como antepasto ou somente pra petiscar, acompanhada de pão italiano e regada generosamente com um azeite de boa qualidade. O sucesso é garantido! Segue a receitinha:

Ingredientes
2 berinjelas
1 abobrinha italiana
1 cebola
1 pimentão vermelho
1 pimentão amarelo
30 gr de uva passa branca sem caroço
30 gr de azeitona verde sem caroço
40 ml de azeite virgem
QB (quanto baste) de sal, pimenta do reino preta e orégano seco
4 ml de vinagre de vinho branco

Modo de fazer: Corte os legumes em cubos médios (particularmente eu prefiro retirar a casca, mas fica a critério de cada gosto). Arrume-os em uma assadeira e tempere com azeite, sal, pimenta e orégano. Cubra com papel alumínio e leve ao forno pré-aquecido a 180 graus e asse até estarem macios. Retire do forno, adicione o vinagre e misture. Resfrie e sirva frio.

ps.: este post vai pro meu colega blogueiro do Cia dos Botecos que havia me pedido uma receita de petisco!

Um belo achado

O restaurante Azulejo Pernambucano mal inaugurou e já está causando um verdadeiro burburinho no mundo da Gastronomia. Comentado e indicado em revistas especializadas e programas de rádio. Eu mesma ouvi a dica pela rádio CBN e não tive dúvida em fazer uma visita ao local.
É uma espécie de bistrô pernambucano, pequeno, aconchegante e decorado detalhadamente com elementos do Nordeste. O próprio chef André Palma recebe cada um de seus fregueses. Sem palavras pra descrever sua simpatia, característica marcante de todo bom nordestino. Ele explica minuciosamente os pratos, a origem dos mesmos e ainda indica bons restaurantes de sua terra natal. Cidades e personalidades do estado são homenageadas no cardápio. Durante a semana são servidos os empratados começando com Recife na segunda, depois Olinda na terça, Jaboatão dos Guararapes na quarta, Caruaru na quinta e Porto de Galinhas na sexta. Sábado é o dia do brunch com degustação de todos os pratos e doces servidos ao longo da semana.
Contarei aqui a minha experiência. Visitei o estabelecimento em um sábado e provei dos seguintes pratos: Caldinho de feijoada, Guisado de frango com cuscuz, Arrumadinho de charque, Bobó de camarão e Buffet variado de sobremesas.






Só pelas fotos já dá pra perceber o quão saboroso estava cada um desses pratos, não é mesmo? Uma verdadeira orgia gastronômica. Dos doces, todos divinos com destaque pro bolo de rolo e o cremoso Souza Leão. Pra beber, os sucos (cajá e mangaba) eram à vontade e inclusos no preço. Agora é que vem a melhor parte, o preço mega acessível: apenas 32,90!

Endereço: Alameda Franca, 444, Jardim Paulista

*Nota de 23/05/12: Infelizmente, este belíssimo restaurante fechou. Haviam informações de que o chef André Palma tinha aberto outro estabelecimento na Frei Caneca, 384 - Consolação. Porém parece que esse também encerrou suas atividades.

Atualizando...

Queridos leitores! Infelizmente, meu computador está com problemas e fica difícil atualizar com as dicas de sempre. Passei somente pra informar que, logo mais, estarei na ativa novamente! Por enquanto, fiquem com o trecho de um livro que estou lendo:
"Não é todo dia que se quer ouvir uma crocante fuga de Bach, ou amar uma suculenta mulher, mas todos os dias se quer comer. A fome é o único desejo reincidente, pois a visão acaba, a audição acaba, o sexo acaba, o poder acaba - mas a fome continua"
Enfim, até mais e continuem navegando nos posts anteriores pois eles continuam deliciosos. Aproveite a vida e divirta-se!!!

Muito bom e muito barato!

O luxo é deixado de lado na Hamburgueria do Seu Oswaldo, lá come-se no próprio balcão. Mas não se engane com tamanha simplicidade da fachada do lugar. Porque aqui simples é sinônimo de muito bem feito. Toda a variedade dos fininhos hambúrgueres é servida com uma maionese caseira deliciosa e um divino molhinho de tomate, o segredo do lanche (molho este que, dizem por aí, a famosa e igualmente saborosa Lanchonete da Cidade reproduz). O meu preferido é o famoso X-salada. Fecha aos domingos e feriados, e o horário de segunda a sábado é das 12h00 às 22h00. Vale muito a visita!

E ainda nesta linha que eu gosto de seguir do muito bom e barato, preparem-se pra outra ótima dica no próximo post que já está prontinho pra sair do forno!:)

Cardápio completo

Atendendo aos pedidos, estou de volta! Dia desses, fiz um cardápio gostoso pra um almoço qualquer. Preparei risoto de parmesão, filé-mignon ao molho de gorgonzola e batatas gratinadas. Parece complicado? Não, não é. Segue aqui as receitinhas:

1) Risoto de parmesão – A base do risoto é quase sempre a mesma. Sue cebola picadinha em 1 colher de sopa de azeite e outra de manteiga (dependendo do sabor, você pode colocar salsão ou alho picado). Coloque o arroz arbório (cada xícara de chá representa 150 gramas) e frite um pouco. Em seguida, despeje o vinho branco seco (+ou- ½ garrafa pra 2 xícaras de arroz) e deixe evaporar o álcool. Depois regue com caldo de carne ou frango (no caso é o de carne) aos poucos e cozinhe os grãos delicadamente. Nunca pare de mexer até que chegue ao ponto “al dente” (crocante por fora e macio por dentro). Por fim, é só acrescentar os ingredientes do sabor escolhido. Neste de parmesão, coloco umas 200 gramas de queijo parmesão ralado e salsinha picada. Gosto muito também do risoto de brie com damasco onde coloco o damasco picadinho e, logo em seguida, o queijo brie em cubos. Acerte os temperos (sal e pimenta do reino) e sirva imediatamente.
2) Filé-mignon grelhado ao molho de gorgonzola – Pra grelhar a carne (devidamente temperada com sal e pimenta do reino preta), o segredo é esquentar bem a grelha ou uma frigideira com um pingo de azeite. Coloque a carne e sele de um lado e do outro. Assim sua carne ficará selada, as fibras serão fechadas e ela continuará suculenta em seu interior. Incrementando a carne, faça um molho de gorgonzola: Em uma panela, coloque 1 colher de sopa de manteiga e 2 de farinha de trigo. Você estará fazendo um roux, ou seja, fritando a farinha. Acrescente 300 ml de leite e deixe engrossar (se ficarem grumos, bata no liquidificador). Tempere com noz moscada. Esfarele o queijo gorgonzola e junte-o ao molho, a quantidade varia de acordo com seu gosto. Se precisar, acerte o sabor com sal e já está pronto.
3) Batatas gratinadas – Esta receita tem a minha assinatura em todas as etapas, eu que inventei do início ao fim. Cozinhe as batatas até que fiquem apenas mais moles (em água com um pouquinho de sal). Num refratário, coloque as batatas. Por cima, salsinha e cebolinha picadas. Salpique parmesão ralado e pedaços de manteiga. Finalize com azeite e leve ao forno até que as batatas estejam levemente gratinadas.

Bem-vinda, estação das flores

A partir do meio de setembro, começa a temporada de comemorações em minha vida. É muita gente completando anos ao meu redor, aniversário de namoro e por aí vai. Estou preparando posts caprichados, mas passei pra atualizar e deixar dicas úteis:

- Ainda sobre o Restaurant Week, achei bem interessante que, pela primeira vez, alguns restaurantes manteram o cardápio promocional. É o caso, por exemplo, do Bar do Freguês. Além disso, é bom ressaltar outra boa pedida neste bar que é a Framboise, cerveja feita com framboesa (preparada artesanalmente e somente uma vez por ano). Assino embaixo que é genial!
- E quem ainda não conhece o Peixe Urbano, está perdendo tempo. Trata-se de um site que oferece ofertas exclusivas diárias. Incluem restaurantes, bares, shows, cursos, teatros, serviços de beleza e saúde. Vale a pena se cadastrar e conferir diariamente!
Divirta-se. Uma boa primavera pra todos... muitas flores, cores e perfumes!

Top 2: os meus prediletos!

Bar Veloso: “Um bar de homens discretos onde ninguém aborrece ninguém e cujo maior prazer consiste em falar sem dizer grande coisa” – Vinícius de Moraes sobre o bar que funcionou em Ipanema-RJ. Com esta perfeita descrição do poeta, não tenho muito que falar. Só que o pequeno bar, sempre lotado de pessoas de todas as idades, é aclamado pela saborosíssima caipirinha, inúmeras vezes premiada. O inspirado barman Souza prepara desde as tradicionais até as de sabores inusitados como tangerina com pimenta dedo de moça, carambola com manjericão, limão com gengibre, caju com limão e, a minha preferida, jabuticaba. Não deixe de degusta-lás e, pra petiscar, coxinha de frango (cremosa, uma delícia). De sobremesa: churros.

Restaurante Mocotó: O famoso restaurante comandado pelo premiado chef Rodrigo Oliveira é um dos mais requisitados pra todos os momentos. Por isso, chegue cedo ou enfrentará filas enormes de espera. E sabe onde Judas perdeu as meias? Pois é, o Mocotó localiza-se ainda depois disso. Mas eu juro que todo obstáculo é recompensado. Sempre comentado nas salas das faculdades de Gastronomia e em entrevistas do chef badaladíssimo Alex Atala como um ponto obrigatório de visitação pros apreciadores da boa comida. As reinvenções dos pratos nordestinos com seus toques de modernidade junto à variada carta de cachaças chamam a atenção. Já provei quase todo o cardápio e posso afirmar que tudo é deleite puro!
obs.: mais fotos aqui.

Adendo - Neste último sábado (18/09), recebi a edição da Veja "Comer & Beber" com os melhores de 2010/2011 e os estabelecimentos citados acima ganharam nas seguintes categorias:
Bar Veloso - Melhor Boteco;
Restaurante Mocotó - Bom e barato.
Mais alguma dúvida de que estes lugares são sensacionais? Portanto, vá e deixe suas opiniões aqui no Odisséia. Elas são muito importantes!

RW, o retorno...

Pra onde vai o paulista que não viaja no feriado de 7 de setembro? Restaurant Week, o tão polêmico SPRW . Muitos amam e outros nem tanto. Eu posso dizer, com toda segurança, que gosto bastante. É claro que é preciso ter uma dose extra de paciência já que os lugares enchem mais do que o de costume, mas isso é facilmente resolvido chegando em horários alternativos ou reservando uma mesa. Afinal, vamos lembrar que estamos pagando um preço promocional e o sacrifício é válido. A frustação em relação ao menu pode acontecer, assim como em qualquer outra situação.
Quanto à grande dúvida de qual restaurante escolher entre os tantos participantes, sugiro a escolha de um local almejado que nunca foi devido, muitas vezes, aos preços exorbitantes. E é sempre bom seguir algumas indicações. Por isso, deixo aqui as minhas: La Table, Capim Santo e Casinha de Monet (exatamente nessa ordem de satisfação). O que não me agradou neste ano foi o reajuste no preço que antes era de 27,50 e agora é de 29,00. A diferença é micro, mas totalmente desnecessária.
Bom, falando especificamente sobre o estabelecimento que escolhi nesta edição:

Casinha de Monet – O que mais impressiona neste aconchegante bistrô é o atendimento exemplar. Além disso, o cardápio week estava agradabilíssimo do início ao fim. Um pequeno desconforto ficou por conta da falta de exaustão que ocasionou um cheirinho desagradável. Todavia foi um passeio delicioso, ainda mais com as dramáticas canções francesas de fundo (na foto: o clássico Boeuf Bourguignon).
Até 12 de setembro. Confira a lista de participantes aqui.

A comida nossa de todos os dias

Amo cozinhar, mas prefiro ficar mais tempo na sala de jantar do que no fogão. Portanto, neste blog terá receitas simples deliciosas que todos poderão reproduzir em suas casas. O frango, por exemplo, é um ingrediente prático e versátil, seguem 2 receitinhas onde o suculento peito da ave é protagonista.
- Estrogonofe de milho: Primeiramente, corte o peito em tiras e tempere com sal e pimenta do reino branca. Sue alho e cebola bem picadinhos em uma panela e, depois, doure o frango. Coloque um tablete de caldo de galinha, uma colher de chá de açafrão e um pingo de água. Deixe cozinhar em fogo baixo. Enquanto isso, bata 1 lata de milho em conserva (ou retire-os de espigas de milho já cozidas) com +ou- 200 ml de leite e uma generosa pitada de sal. Despeje este caldo na panela e junte 1 colher de sopa de mostarda e outra de catchup. Engrosse e finalize com creme de leite (use sempre o de caixinha e na quantidade que baste). Sirva com arroz branco e batata que preferir.
- Franguinhos com maça: Corte em cubos médios (previamente temperados com sal, pimenta e limão) e forre-os num colorex. A seguir, coloque pedaços de maça sem casca. Regue com 1 caixinha de creme de leite e distribua algumas colheres de manteiga por cima. Leve ao forno médio pré-aquecido por aproximadamente 40 minutos. Sirva com arroz branco e batata palha.
Por hoje, é isso. A dica do dia é o festival de clássicos do belíssimo restaurante La Casserole: pratos tradicionais da cozinha francesa acompanhados de vinho por preços razoáveis (até 02/09). Lembrando também que de 30/08 a 12/09 ocorrerá mais uma edição do SPRW (já citado no post anterior).
Bom divertimento em suas cozinhas ou por aí!

Fica a dica!

Restaurant Week é um evento gastronômico que surgiu em Nova York há 18 anos. Desde então, se espalhou por 100 cidades. No Brasil, ocorre em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Brasília, Recife e, agora, São Bernardo do Campo. Os estabelecimentos participantes montam um cardápio com entrada, prato principal e sobremesa. É estipulado um preço fixo: R$27,50 no almoço e R$39,00 no jantar. Ou seja, é uma boa oportunidade de conhecer lugares incríveis por um preço bastante acessível. Sou frequentadora assídua e fã declarada do SPRW desde a sua primeira edição. Apesar das dificuldades em seu início (como a falta de divulgação e certa negligência dos garçons em relação ao evento), o RW sempre foi uma ótima opção.
Sendo moradora da cidade, não poderia deixar de prestigiar o São Bernardo RW. Já conhecia a grande maioria dos participantes, portanto escolhi o meu preferido: Bar do Freguês. Atendimento primordial, petiscos apetitosos e cervejas artesanais são os pontos fortes deste cativante boteco. O menu week também agradou: mini salada de rúcula com tomates e parmesão na entrada, tiras de chorizo com batatas sauté ao molho de queijos no prato principal e sorvete de creme com paçoca e chocolate em calda na sobremesa. Tudo delicioso, com destaque para o prato principal onde as tiras de chorizo estavam no ponto, as batatas sequinhas e o molho de queijos complementava divinamente com a harmonia do prato. E, bem diferente da primeira vez de SP, havia cartazes e folhetos explicativos em todo o local e o garçom estava devidamente orientado.
Enfim, em todas as ocasiões, o Bar do Freguês é uma excelente pedida! Localiza-se na Rua Sergipe, número 12, no centro de SBC. Fica a dica e até breve!!!

Ps.: Um bucadinho mais de fotos na nova gadget (galeria de fotos).

Mais comilanças por aí...

Depois de uma semana cinzenta, o sol resolveu dar o ar de sua graça em pleno sábado. Não tive dúvida em sair pra mais comilanças por aí. Sem uma idéia específica na cabeça, só tínhamos uma certeza: ir pra Joaquim Távora, na Vila Mariana (SP). Nesta rua e em seus arredores, encontramos bares e restaurantes aconchegantes que dificilmente desapontam. Alguns exemplos destes lugares que eu recomendo são: Sobaria, Frutos do Cerrado, Bar da Vila e, principalmente, o La Cocina Espana.

Como já havia escutado críticos gastronômicos elogiarem, paramos no recém-inaugurado Don Pancho, um bar-restaurante mexicano. Perfeitamente decorado com elementos da cultura mexicana e ao som do sensual Mariachi, a comida realmente não decepcionou. De entrada, o Guacalome estava saboroso e delicado. Mas o ponto alto foi a refrescante Margarita Frozen que estava, verdadeiramente, uma delícia.

Este prato chama-se Tacos Al Pastor. Muito comum nas ruas do México, as tortillas de milho recheadas com pernil marinado em laranja e pimenta são acompanhadas por 3 cumbuquinhas com abacaxi, cebola e coentro picadinhos. Ingredientes estes que ressaltam o sabor do pernil e contrastam com a crocante tortilla.
Na sobremesa, pra minha tristeza, fui informada de que os churros da Doña Florinda (como estava descrito no cardápio) não estavam disponíveis. Mas o diferente Papaya En Llamas correspondeu à altura. Pedaços de papaya e abacaxi grelhado são generosamente regados por uma suculenta calda de laranja com tequila e canela. Uma boa finalização de uma tarde deleitável.
Até a próxima, arriba muchachos!

O Rio de Janeiro continua... DELICIOSO

Na teoria, RJ é famoso pelo segmento da baixa gastronomia que seriam os comes e bebes de bares e botecos. Pude comprovar isto na prática. Confesso que sempre preferi os clássicos e elegantes, mas os bares e restaurantes simples da Cidade Maravilhosa me conquistaram de vez. Abram alas pro meu circuito carioca:

- Filé do Lira: Restaurante charmoso especializado em filés localizado no Leblon. Preços camaradas e carnes saborosas são os pontos altos, mas o que mais me chamou a atenção foi a sobremesa. É difícil achar por aí um pudim gostoso, daqueles bem caseiros. Pois aí encontrei e pelo preço módico de R$4,50;

- Devassa: Era no "jardim de casa”, ficava na esquina da rua do hotel onde estava hospedada (Ipanema). Ia e voltava de lá inúmeras vezes. O cardápio é variado e eles ficam abertos o dia inteirinho. O q mais me atraiu foram as sobremesas muito bem elaboradas. Aqui está a foto do Gulosa (petit gateau enorme servido com uma cremosa bola de sorvete e calda quente de chocolate);

- Pizzaria Capricciosa: Ambiente gostoso, bom atendimento, deliciosa pizza e variada carta de vinhos em Ipanema. Cara, mas vale muito a visita. A Toscana deles leva alho poró gratinado, uma agradável surpresa no paladar;

- Jobi: No Leblon, o pequeno bar recebe muitos cariocas descolados e quase nada de turistas (pelo menos nas vezes em que estive lá, porém um colega carioca me alertou que não é sempre assim). A feijoada é bem servida e a caipirinha, muito saborosa;

- Braseiro: Característico boteco da região do Baixo Gávea onde o charme está na pura e completa simplicidade das mesas com toalhas de papel ao galeto acompanhado de batatas portuguesas, arroz de brócolis e farofa de ovo com banana. Sensacional, o meu preferido em todo este roteiro;

- Flor de Coimbra: Restaurante típico português na Lapa onde, claro, degustamos bacalhau da melhor qualidade. As lascas salgadas eram devidamente harmonizadas com legumes cozidos sem sal. Divina combinação que, junto com um belo vinho verde, fica ainda melhor.







Algumas curiosidades:
- Se vc pedir água, ela não só virá gelada como acompanhada de um copo cheinho de gelo;
- Os garçons sempre perguntam se você quer a caipirinha com ou sem açúcar.
Por estas e muitas outras que esta cidade me encanta. E é com todo este encantamento que desejo um iluminado final de semana como um belo pôr do sol na Guanabara!

Voltando em grande estilo!

Mês de julho no finalzinho é sinônimo de férias acabando... triste, mas é a realidade. Passei uma semana no Rio de Janeiro e já estou com saudades daquela cidade cheia de graça. O bom disso tudo são as lembranças maravilhosas que ficam, as muitas fotos lindas e, principalmente, o gostinho da gastronomia local que ainda permanece na minha boca.
Já repararam no poder de uma viagem? Parece que até um simples copo de água fica mais saboroso. Mas a verdade é que o Rio, além de belíssimo, possui um sabor único. Estou preparando um post caprichado pra contar tudinho: aguardem e estejam preparados para mais uma surpreendente odisséia!

Sexta-feira é dia de peixe

Sexta tem feira pertinho de casa, local ideal pra comprar peixe fresquinho. E quem acha que peixe pra ficar saboroso tem que ser caro, está errado. Compre um peixe barato como a pescada, coloque uma "roupa de festa" e ele ficará assim:

Esta é uma das minhas especialidades, uma pescada ao molho de laranja com legumes. Gosto de praticidade, portanto para preparar este prato é muito fácil:
Forre uma assadeira com papel manteiga, faça uma cama de legumes branqueados*(batata e cenoura) e coloque os filés de pescada. Regue com suco de laranja, distribua cebolinha cortada em rodelinhas finas e salpique raspas de laranja. Depois é só ir pro forno médio pré-aquecido por aproximadamente 20 a 30 minutos (depende muito do forno) e daí a magia acontece por si só. A química que ocorre na boca quando mastigamos as raspas junto com a cebolinha é simplesmente fantástica. E os legumes ficam suavemente adocicados, completando toda a mágica.
Deguste este belo peixe harmonizando-o com vinho branco meio doce (um varietal das uvas Semillón e Moscatel, de preferência) e divirta-se!

*Branquear: Cozinhar moderadamente em água quente, só até os legumes mudarem levemente de tonalidade.

Bon appétit!!!

1, 2, 3 gravando...

Tarde chuvosa, namorado de férias e um filme: Julie&Julia. E na minha mente muitas dúvidas sobre meus interesses, minha vida e meu futuro. Coincidentemente, mesmas indagações, personalidade e momentos da personagem Julie Powell. Personagem não pois este filme é baseado na história real de Julie e Julia Child, revolucionária culinarista dos anos 40.
Julie, assim como eu, cozinha bem, é espontânea, neurótica e não tem emprego fixo. Também está prestes a completar 30 anos e, mesmo assim, ainda sem rumo profissionalmente. E uma única paixão, a mesma que a minha, cozinhar e, principalmente, comer. Fez disto um objetivo de vida: baseado no livro de receitas francesas de Julia, fez sucesso refazendo todas suas receitas no período de 1 ano.
Enfim, fascinada por estas histórias, resolvi criar este blog, mas sem muitas pretensões. Estou aqui apenas pra dividir minhas emoções, a mesma emoção que senti quando Julie disse que tudo na culinária fica melhor com muita manteiga. Sempre disse exatamente a mesma coisa e certamente mais alguém que se aventura na cozinha, concordará conosco.
Portanto aqui terá muita manteiga e muitos temperos. Nada insosso pois a vida é realmente uma delícia e deve ser verdadeiramente saboreada assim como um belo frango com crosta de parmesão acompanhado de risoto cremoso de brie com damasco e batatas gratinadas ao molho de ervas ou... o prato que vc preferir. Sirva-se a vontade!